SEJA BEM-VINDO
Estou feliz por visitar nosso blog e espero que se divirtam e aprendem ao mesmo tempo.
Sejam Bem-Vindo.
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Unknown
às
18:03
Lendas Tupis-Guarani
Yara - a rainha das águas
Yara, a jovem Tupi, era a mais formosa mulher das tribos que
habitavam ao longo do rio Amazonas. Por sua doçura, todos os animais e
as plantas a amavam. Mantinha-se, entretanto, indiferente aos muitos
admiradores da tribo. Numa tarde de verão, mesmo após o Sol se pôr, Yara
permanecia no banho, quando foi surpreendida por um grupo de homens
estranhos. Sem condições de fugir, a jovem foi agarrada e amordaçada.
Acabou por desmaiar, sendo, mesmo assim, violentada e atirada ao rio. O
espírito das águas transformou o corpo de Yara num ser duplo.
Continuaria humana da cintura para cima, tornando-se peixe no restante.
Yara passou a ser uma sereia, cujo canto atrai os homens de maneira
irresistível. Ao verem a linda criatura, eles se aproximam dela, que os
abraça e os arrasta às profundezas, de onde nunca mais voltarão.
Guaraná – a essência dos frutos
Aguiry era um alegre indiozinho, que alimentava-se somente de frutas.
Todos os dias saía pela floresta à procura delas, trazendo-as num cesto
para distribuí-Ias entre seus amigos. Certo dia, Aguiry perdeu-se na
mata por afastar-se demais da aldeia. Jurupari, o demônio das trevas,
vagava pela floresta. Tinha corpo de morcego, bico de coruja e também
alimentava-se de frutas. Ao encontrar o índio ao lado do cesto, não
hesitou em atacá-lo. Os índios encontram-no morto ao lado do cesto
vazio. Tupã, o Deus do Bem, ordenou que retirassem os olhos da criança e
os plantassem sob uma grande árvore seca. Seus amigos deveriam regar o
local com lágrimas, até que ali brotasse uma nova planta, da qual
nasceria o fruto que conteria a essência de todos os outros, deixando
mais fortes e mais felizes aqueles que dele comessem. A planta que
brotou dos olhos de Aguiry possui as sementes em forma de olhos,
recebendo o nome de guaraná.
Mavutsin - o primeiro homem
O primeiro homem (kamaiurá). No começo só havia Mavutsinim. Ninguém
vivia com ele. Não tinha mulher. Não tinha filho, nenhum parente ele
tinha. Era só. Um dia ele fez uma concha virar mulher e casou com ela.
Quando o filho nasceu, perguntou para a esposa: É homem ou mulher? é
homem. Vou levar ele comigo. E foi embora. A mãe do menino chorou e
voltou para a aldeia dela, a lagoa, onde virou concha outra vez. - Nós -
dizem os índios - somos netos do filho de Mavutsinim.
-- Tirinhas
1 comentários:
Que pena que a cultura indígena é tão desvalorizada em nosso país. Parabéns pela pesquisa turma!
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