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domingo, 25 de novembro de 2012

Historias em quadrinhos no Brasil - Parte 2 -

                                       

                                        Década de 1970

                  No início dos anos 1970, os quadrinhos infantis no país predominaram, com a publicação das revistas de Maurício de Sousa e a montagem pela Editora Abril de um estúdio artístico, dando oportunidade a que vários quadrinistas começassem a atuar profissionalmente, produzindo principalmente histórias do Zé Carioca e de vários personagens Disney[98], e também trabalhando com todos os personagens dos quais a editora adquirira os direitos, como os da Hanna-Barbera.

                  Em 1972, Minami Keizi se desentende mediante os projetos editorais de Jinki Yamamoto, e sai da EDREL. Salvador Bentivegna já havia saído da editora após terminar de pagar as dívidas da Pan Juvenil[75] e criara a editora Roval[105]. Após a saída de Keizi, Paulo Fukue assume seu posto como diretor de arte, e chegou a ser interrogado e torturado nas dependências da Policia Federal por conta das publicações adultas da editora. Anteriormente, Keizi também fora chamado para prestar esclarecimento, porém nunca foi agredido. Por conta dessa ocorrência, Paulo e o irmão saíram da editora, posteriormente saiu Yamamoto, e por fim a EDREL foi desativada[75]. No mesmo ano, Keizi cria um nova editora, Minami & Cunha Editores (M & C Editores), em parceira com Carlos da Cunha; pela editora, são publicadas duas revistas escritas por Gedeone Malagola, Múmia (desenhado por Ignacio Justo) e Lobisomem (desenhado por Nico Rosso, a série que fora publicada inicialmente pela GEP, onde era desenhada por Sérgio Lima)[106]. A editora também publicaria quadrinhos da Marvel Comics: Doutor Estranho, publicado na revista Dr. Mistério, e Conan, o Bárbaro um personagem de espada e feitiçaria, criado por Robert E.

Entre 1976 e 1987, a Bloch editores publicou revistas baseadas no grupo de humoristas Os Trapalhões, e a publicação foi produzida pelo estúdio do quadrinista Ely Barbosa[120].

Em 1975, surge a revista O Bicho criada por Fortuna, a revista era publicada pela Codecri (mesma editora do jornal Pasquim)[97], a revista publicou histórias de Márcio Pitliuk e Paulo Caruso, o próprio Fortuna, Guidacci, Nani e Coentro, além de resgatar os trabalhos de artistas veteranos, foi publicada as tiras Ignorabus, o contador de histórias de Carlos Estevão e Millor Fernandes (publicada em 1948 pelos Diários Associados)[135] e O Capitão de Jaguar (publicada em 1962 na revista Senhor), na segunda edição da revista, foi publicada uma entrevista com Henfil (que conta sua experiência com os syndicates americanos), no número seguinte com Luiz Sá, veterano da revista O Tico-Tico, a revista só foi publicada até 1976 e teve apenas nove edições, (a edição 0 foi distribuída gratuitamente).[136] Em 1976, a Codecri publica a história "A Guerra do Reino Divino" de Jô Oliveira[58], a história é considerada a primeira graphic novel brasileira e havia sido publicada dois anos na revista italiana Alterlinus, a arte do Jô é bastante influênciada pelos cordeis[137].

Em 1979, a Rio Gráfica Editora e a Editora Abril passam a publicar os títulos da Marvel Comics (usando o formatinho, adotado pela Bloch, usado até mesmo pela EBAL nos títulos da DC)[144]; a RGE ficou com os personagem Quarteto Fantástico - renomeados para "Os Quatro Fantásticos", por conta da tradução de um desenho animado do grupo exibido pela TV Globo de Marinho a partir de 1978 e produzido pela Hanna Barbera em 1967[107] -, X-Men (mais precisamente Os Novos X-Men criados por Len Wein e Dave Cockrum), Homem-Aranha, NovaHulkMulher-Hulk e Rom, o Cavaleiro do Espaço; com a editora Abril ficaram Capitão América, Thor, Homem de Ferro, Mestre do Kung Fu, Surfista Prateado, Punho de Ferro, entre outros[41]. Nesse mesmo ano, a editora Vecchi publica o faroeste Chet, dos irmão Wilde e Watson Portela[145], publicado na revista Ken Parker, uma série de faroeste italiana da Sergio Bonelli Editore[146]. Algo parecido havia sido experimentado pela Noblet, que republicou as história da série O Gaucho, de Júlio Shimamoto, na revista do Carabina Slim (outra série italiana) publicada em 1975[147]. Ainda em 1979, a Apla, passa a se chamar Ica Press[38].

Década de 1980



Em 1980, o cartunista Ziraldo lançou o livro O Menino Maluquinho.[61] O personagem também foi adaptado para os quadrinhos pela editora Abril, onde foi publicado entre 1989 e 1994.[148]

Em 1981, Rodolfo Zalla e Eugênio Colonnese transformam o estúdio D-Arte em editora,[149], que foi responsável pelos títulos Calafrio eMestres do Terror. Para imprimir as revistas, Zalla utilizava as gráficas da IBEP, onde trabalhava na época.[73] A editora também publicou uma nova revista do palhaço Sacarrolha, de Primaggio Mantovi.[95]

Entre 1982 e 1988, a Rio Gráfica Editora retomou a produção brasileira de "O Fantasma" e Walmir Amaral foi convocado para produzir as histórias do personagem. Além de Amaral, Adauto Silva, Wanderley Mayê, Milton Sardella e ainda Julio Shimamoto e Antonino Homobono desenharam as histórias do personagem.. As histórias não eram assinadas, Shimamoto costumava nomear dar o nome "Shima" em alguns dos produtos presentes na história[96], o mesmo recurso havia sido usado por Renato Canini, nas histórias do Zé Carioca[150] e pelo americano Keno Don Rosa, que quando produzidas histórias do Tio Patinhas, usava a sigla DUCK (Dedicated to Uncle Carl by Keno - dedicada ao tio Carl (Carl Barks por Keno (Don Rosa)[151].


Em 1982, Claudio Seto elaborou uma nova tentativa de publicar mangás brasileiros pelo selo Bico de Pena da Grafipar e criou as revistas "Super-Pinóquio" (inspirado em Astro BoyPinóquio de Carlo Collodi)[152] e "Robô Gigante", uma história ilustrada por Watson Portela. Na mesma revista também foi publicada uma história do Ultraboy (uma espécie de Ultraman brasileiro), de Franco de Rosa, mas ambas as revistas só tiveram apenas uma edição.[153] Nesse mesmo ano, a editora lançou a revista Almanaque Xanadu, que trazia influência do quadrinho europeu: Watson Portela apresentava notável referência ao trabalho do francês Moebius.[154] A publicação trazia matérias sobre a revista Heavy Metal (uma versão americana da revista francesa Métal Hurlant) e de um filme animado baseado nos quadrinhos publicados pela revista.[155]
Seto também criaria uma personagem de faroeste, Katy Apache, inspirada na personagem de Raquel Welch para o filme Hannie Caulder; assim como Hannie Caulder, Katy usava apenas um poncho. Seto desenhou apenas as primeiras histórias, sendo substituído por Mozart Couto; também pela Grafipar, Mozart Couto publicou Jackal e Watson Portela Rex, inspirado em Jonah Hex da DC Comics[156]. Outras editoras investiram no gênero; a D-Arte publicou Johnny Pecos, de Rodolfo Zalla, o Chacal foi publicado pela Vecchi, de forma semelhante ao Judoka da EBAL. Em 1980, a Vecchi publicou a série italiana Judas, que era o pseudônimo de Allan Pinkerton; a editora traduziu o nome do cowboy para Chacal, mas após 16 edições, o roteirista Antônio Ribeiro criou um novo Chacal, cujo verdadeiro nome era Tony Carson (pseudônimo usado por Antônio Riberto em livros de bolsode faroeste, publicados pelas editoras Monterrey e Cedibra)[157]. Anos mais tarde, Judas seria publicado com seu nome original pela editora Record[158], e o Chacal ganharia um título próprio pela BLC Edições[156]. A exemplo dos atores americanos de filmes de faroeste, o empresário Beto Carrero ganhou um título de faroeste, publicado pela CLUQ, com roteiros de Gedeone Malagola e arte de Eugênio Colonnese.

Em 1988, é publicado pela Cedibra, o primeiro mangá original do Japão, Lobo Solitário de Kazuo Koike e Goseki Kojima[184]. Nesse mesmo ano, Os Trapalhões passam a ser publicados pela Editora Abril, desta vez produzidos pelo estúdio de César Sandoval, criador da Turma do Arrepio[120]. Primaggio Mantovi exigiu que todas as publicações licenciadas pela editora na época trouxessem créditos dos autores[95]. A editora VHD Diffusion, lança a revista Animal, revista de conteúdo adulto inspirada nas revistas estrangeiras do gênero: a norte-americana Heavy Metal, a francesa L'Echo des Savanes, a espanhola El Víbora e a italiana Frigidaire. na revista são publicadas foi publicada pela primeira vez no país, a série RanXerox, dos italianos Tamburini e Liberatore; Squeak the Mouse, de Massimo Mattioli; Peter Pank, de Max; Calculus Cat, de Hunt Emerson; Johnny Nemo, de Peter Milligan e Brett Ewins (os criadores de Skreemer); Edmundo, o Porco, de Rochette e Veyron; Tank Girl, de Jaime Hewlett e Alan Martin; A Fundação, de Cássio Zahler e Osvaldo Pavanelli; O Sonho do Tubarão, de Mathias Schultheiss, além de histórias curtas de Milo Manara, Roberto "Magnus" Raviola, Daniel Torres, Lorenzo Mattotti, André Toral, Mosquil, Altan e Loustal[185]Lourenço Mutarelli[186], entre outros. a revista gerou dois spin-offs Coleção Animal e Grandes Aventuras Animale foi publicada até 1991[185].

Década de 1990

Na década de 1990, a História em Quadrinhos no Brasil ganhou impulso com a realização da 1ª e 2ª Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro, em 1991 e 1993[188], e a 3ª em 1997, em Belo Horizonte. Estes eventos, realizado em grande número dos centros culturais da cidade, em cada versão contaram com público de algumas dezenas de milhares de pessoas, com a presença de inúmeros quadrinistas internacionais e praticamente todos os grandes nomes nacionais, além de exposições cenografadas, debates, filmes, cursos, RPG e todos os tipos de atividades.
Em 1990, a editora Globo lança a revista Dreadstar: O Guerreiro das Estrelas, de Jim Starlin[181], mas a revista durou apenas 10 edições; segundo o editor Leandro Luigi Dal Manto, o cancelamento ocorreu por questões contratuais, pois Starlin havia trocado a Epic/Marvel pela First Comics, e a editora Globo não conseguiu negociar com a nova editora[182].
Em 10 de maio de 1990, morre aos 93 anos o jornalista Adolfo Aizen[189], mas a editora ainda existiria até 1995, quando publicaria o décimo quinto álbum do Príncipe Valente[190].
Em 1991, a Bloch Editores publicou a revista Mestre Kim, a revista era inspirada em Yong Min Kim, coreano naturalizado brasleiro, no mestre de Tae-Kwon-Do, Kim, ensinou defesa pessoal à membros da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e da Polícia Federal e se apresentava em programas da Rede Manchete (empresa do mesmo grupo do qual fazia parte a Bloch Editores)[191], a revista teve como roteiristas o próprio Kim[116], Antônio Ribeiro (assinando como Tony Carson) e desenhos de Eugênio Colonnese[192] e Marcello Quintanilha[193]

Graças ao sucesso de Os Cavaleiros do Zodiaco e outros animes na TV aberta[194], começam a surgir novas revistas informativas, surgem a Revista Herói publicada em conjunto pela Acme e pela Nova Sampa[195]Heróis do Futuro[196], além das revistas que traziam exclusivas sobre anime e mangá Japan Fury, e Animax[197]. Surgem também as revistas em quadrinhos inspiradas na estética mangás, como adaptações dos Video games da Capcom Street Fighter, escrita por Marcelo Cassaro, Alexandre Nagado e Rodrigo de Góes, pelaEditora Escala[198][199]Megaman e Hypercomix pela Editora Magnum (editora que publicava revista sobre armas de fogo)[200], que teve a participação de artistas como Daniel HDR (que desde 1995, desenhava para o mercado americano, personagens como Glory da Image Comics)[201], Eduardo Francisco[202] e Érica Awano (onde os dois último fizeram sua estreia no mercado editorial)[203][204].


Em 1996, a Editora Globo publicava os títulos da Sergio Bonelli Editore[221], e lançava no Brasil Sin City, de Frank Miller[222], além da versão brasileira da Revista Wizard. Os títulos da Image Comics Gen¹³, Wildcats, Cyberforce e Witchblade, Savage Dragon e Spawneram publicados pela editora Abril, e não durariam muito tempo na editora, sendo cancelados, inclusive a revista Wizard, encerrada na décima quinta edição, em 1998. Os títulos da Image, publicados pela Globo, retornariam às bancas brasileiras pela Editora Abril[97]. No mesmo ano, Dorival Vitor Lopes, Hélcio de Carvalho e Franco de Rosa criam a Mythos Editora, que assume títulos da Sergio Bonelli Editore[223]. No ano seguinte, Jotapê Martins cria a Via Lettera[224], e em 1998, Franco de Rosa e Carlos Mann criam a Opera Graphica[225], inicialmente a Opera Graphica funcionou como estúdio, Mann, Rosa e Chaves produziram as revistas HQ - Revista do Quadrinho Brasileiro[226] (uma outra revista inspirada na americana Heavy Metal)[185], Graphic Talents[227], Comix Book Shop Magazine, além de revista que ensinavam técnicas de desenho, todas publicadas pela Editora Escala, além de quadrinhos eróticos publicadas pela editora Xanadu (um selo da Editora Escala)[228].


Belo Horizonte tem se revelado um polo brasileiro para eventos ligados à nona arte. Recebendo a Bienal Internacional de Quadrinhos em1997, em sua terceira edição, durante as comemorações do centenário da cidade, uma efervescência profissionalizante tomou conta da cidade, interessando diversos grupos e empresas ligadas aos quadrinhos. Atualmente, Belo Horizonte conta com a Associação Cultural Nação HQ, que implementa o Centro de Pesquisa e Memória do Quadrinho, além de promover encontros e festivais anualmente. O Festival Internacional de Quadrinhos foi criado em 1999, substituindo a Bienal Internacional de Quadrinhos, vindo a atender à demanda por um evento que abrigasse a produção constante da cidade.
Em 1999 a Acme, de Cristiane MontiAndré ForastieriRenato Yada e Rogério de Campos, se transforma em Conrad Editora e publica o primeiro mangá japonês no formato livro e com leitura oriental (da direita para a esquerda): Gen Pés Descalços, de Keiji Nakazawa [230].

Século XXI

Década de 2010

No fim da década de 1990 e começo da década de 2000, surgiram na internet diversas histórias em quadrinhos brasileiras, ganhando destaque a webcomics dos Combo Rangers, criados por Fábio Yabu, e que tiveram três fases na internet (Combo Rangers, Combo Rangers Zero e Combo Rangers Revolution, que ficou incompleta), uma minissérie impressa e vendida nas bancas (Combo Rangers Revolution, Editora JBC, 2000, 3 edições) e que ganhou, posteriormente, uma revista mensal pela mesma JBC (12 edições, agosto de 2001 a julho de 2002) e continuada pela Panini Comics (10 edições, janeiro de 2003 a fevereiro de 2004) e os Amigos da Net, criado por Lipe Diaz e Gabriela Santos Mendes, premiados pela Expocom e veiculados pelos portais Ibest e Globo.com.

Editoras como Escala lançaram antologias de mangá (produzidas pelo estúdio Opera Graphica) inspirado em revistas japonesas[231], publicando material inédito e de veteranos como Claudio SetoMozart Couto[232] e Watson Portela[233][234].
Em 2000, Marcelo Cassaro publicou pela Trama a revista Victory, que chegou a ter capa desenhada por Roger Cruz; em 2003 chegou a ser publicada nos EUA pela Image Comics[235].
Nessa época são publicados os primeiro mangás japoneses para o público adolescente, a Editora JBC publica Samurai Xno formato tankōbon (livro de bolso) e a Conrad, Os Cavaleiros do Zodiaco e Dragon Ball em formatinho. Cada volume dos mangás publicados pela JBC e pela Conrad equivaliam à metade de um volume japonês[236].
Em Agosto de 2000, a Editora Abril resolve abandonar o formatinho e lança a linha Premium nos títulos da Marvel e da DC Comics, em revistas de capa cartonada, papel especial, formato americano, e 160 páginas cada[237]. As revista Premium possuiam papel especial (diferente das publicações anteriores que usavam papel jornal), contendo 160 páginas, eram vendidas ao preço de R$ 9,90, considerado caro para a época, e os títulos tiveram pouca vendagem. Em 2001, a Abril Jovem fecha seu Estúdio Disney[238] e deixa de produzir histórias no Brasil, passando a publicar quadrinhos inéditos dosEUA e da Itália e reedições de histórias de produzidas no país[239].

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Em 2005, a Ediouro Publicações lança o selo Ediouro Quadrinhos, uma editora com títulos bem diversificados, e são publicados Star Wars (histórias produzidas pela Dark Horse Comics)[270], o italiano Nathan Never, os franco-belgas Aquablue[271], e Arthur - Uma epopeia celta[272] e mangá holandês Quark[273]. Apesar dos esforços, os títulos são cancelados, e em 2006 André Forastieri cria a Futuro Comunicações, firmando parceira a seguir com a Ediouro, e assim surge o selo Pixel Media, onde são publicados os títulosCorto Maltese, Spawn e títulos dos selos VertigoWildstormAmerica's Best Comics, pertencentes a DC Comics. A editora chegou a anunciar que poderia assumir a totalidade dos títulos da DC, publicados pela Panini[274][272], mas a parceria não dura muito tempo e Forastieri vende sua parte da Pixel à própria Ediouro, que demonstrou interesse em comprar a Conrad Editora[275]. A Ediouro desiste dos títulos da DC[276] , que passam a ser publicados integralmente pela Panini[277]. No mesmo ano, a Bentivegna Editora é reativada, por ela é publicada a série de livros "Heróis do Brasil", sobre figuras históricas do Brasil produzidos por Ruy Jobim Neto, criador da tiraCão Jarbas[278] e uma revista no estilo mangá retratando o folclore brasileiro[279]. No ano seguinte, Jobim assina contrato com a International Press, que passa a distribuir internacionalmente as tiras do Cão Jarbas[280], no mesmo ano, surge a Editora Desiderata, uma editora totalmente dedicada a títulos brasileiros, a editora lançou antologias do jornal Pasquim e da revista Casseta Popular, em 2008, a editora foi comprada pela Ediouro Publicações[281] e passou a publicar também obras estrangeiras[282].

Em 2007, a Panini Comics passa a publicar títulos da Turma da Mônica (anteriormente lançados pela Editora Globo)[283]. no mesmo ano a editora lança a série Turma da Mônica Coleção História, uma coleção de edições facsimiles de revistas publicadas pelas editoras Abril e Globo[284], no mesmo ano, a editora lança a série As Tiras Clássicas da Turma da Mônica[285].
Em 2008 é lançada a webcomic XDragoon de Felipe Marcantonio [286] que inicialmente era baseada nas séries de jogos do Sonic, mas que com o tempo foi ganhando uma história própria e inclusive ganhou uma animação.
Em 2009 é a vez de Luluzinha ganhar uma versão "mangá" com o título Luluzinha Teen pela Pixel Media[292]. Nesse mesmo ano a Conrad é vendida ao grupo IBEP-Companhia Editora Nacional.[293] Ainda em 2009, Sidney Gusman dá início ao projeto "Mauricio de Sousa por 50 artistas", em homenagem aos 50 anos de carreira do quadrinista, e são selecionados 50 artistas distintos (roteiristas e desenhistas) para criar histórias dos personagens criados por Mauricio, sem precisar usar o character design da Mauricio de Sousa Produções. O projeto não era totalmente inédito, os álbuns "Asterix e Seus Amigos" e "25 Anos do Menino Maluquinho" já traziam a mesma proposta[294]. ainda no mesmo ano, a editora lança álbum Bidu 50 anos, junto com livro, é publicada uma edição facsimile da revista Bidu publicada pela editora Outubro[55], no ano seguinte, é publicado o álbum Cebolinha 50 anos, a editora optou por não publicar um facsimile da primeira revista solo do personagem, já que a mesma já havia sido publicada na Coleção Histórica[295]

Década de 2010

Em março de 2010, a Editora Escala lança a revista Didi & Lili - Geração Mangá, com versões mangá do personagem do humorista Renato Aragão e sua filha Lívian Aragão a revista é produzida pelo Estúdio Activa de Franco de Rosa[296], o editor, já havia usado o nome Activa em mini-séries protagonizadas pelo Fantasma[297], a editora Independente Ink Blood Comics, em uma nova revista de Chet[298]. Em maio do mesmo ano, o jornal O Globo altera sua página de tiras, e são publicadas de segunda a sábado as tiras Bichinhos de Jardim, de Clara Gomes; Liberty Meadows, de Frank Cho; Dustin, de Steve Kelly e Jeff Parker ); Agente Zero Treze, da dupla Arnaldo Branco e Claudio Mor; A cabeça é a ilha, de André Dahmer; e Urbano, o aposentado, de A. Silvério (única tira mantida no jornal, publicada desde 1986); e aos domingos são publicadas as tiras Menina Infinito, de Fábio Lyra; Luluzinha Teen (distribuída pela linha Coquetel da Ediouro, linha que atua como syndicate de palavras cruzadas e outros passatempos[299]); Valente, de Vitor Cafaggi; e o cartum A arte de zoar, do humorista Reinaldo, do grupo Casseta & Planeta[300]. Ainda em 2010 são lançados dois álbuns de quadrinhos inspirados no cangaço, Bando de dois, de Danilo Beyruth, lançado pela Zarabatana Books[301], e O Cabra, de Flávio Luiz. Enquanto Bando de dois tem uma temática mais realista, O Cabra apresenta um cenário de um futuro alternativo[302]‎.

Em 2010, Franco de Rosa publica pela Ediouro, a graphic novel Chico Xavier em quadrinhos, escrita por ele e desenhada por Rodolfo Zalla[303], o projeto originalmete seria desenhado por Eugênio Colonnese, falecido em 2008[304]. no mesmo ano, o editor anuncia a criação de uma nova editora, a Editorial Kalaco, a editora publica um antigo projeto da Opera Graphica, o álbum Flash Gordon[305], no ano seguinte, lança o álbum Casamento do Fantasma (lançado na década de 1970 pela RGE)[306], o álbum "War - Histórias de Guerra" trazendo histórias de guerra produzidas por Rodolfo Zalla na década de 1960, inspirada na revista "Blazing Combat", da Warren Publishing, a publicação das histórias foram canceladas por decorrência da Ditadura Militar[13], o título War - Histórias de Guerra foi lançado pela Opera Graphica em 2002 como uma revista com histórias de escritas por Garth Ennis para o selo Vertigo da DC Comics[307]. Em 2003, War - Histórias de Guerra foi um título de um álbum composto por histórias escritas por Gian Danton (baseado em textos de Luíz Meri) e arte de Eugênio Colonnese[308], em julho do mesmo ano, a Editorial Kalaco e a Zarabatana Books anunciam a publicaçam de um álbum de histórias produzidas por Zalla e protagonizadas pelo Drácula[309]

Em 2010 e 2011 são lançados, respectivamente, os álbuns MSP+50[314] e MSP Novos 50, totalizando 150 artistas[315]. Em 2011, durante o FIQ, realizado em Belo Horizonte, Gusman, anuncia o projeto Graphic MSP, uma série de graphic novels; diferente dos álbuns da série MSP 50, as graphic trariam histórias fechadas contendo 72 páginas. Gusman optou por convidar artistas que já havia trabalhado nos álbuns "MSP 50"[316]. No ano seguinte é anunciada linha "Ouro da Casa", um álbum produzidos pelos funcionários dos Estúdios Mauricio de Sousa nos mesmos moldes da linha MSP 50[317].


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